Não é uma nova abordagem, e sim, uma estrutura, sem o objetivo de ter um novo protocolo ou técnicas especificas! Procura se basear nos processos psicológicos de forma individualizada, observando o que dá certo para quê!
Em workshop realizado com Hofmann (2022) o mesmo afirmou que neste modelo não se segue modelos engessados que acabam por prejudicar o desenvolvimento do sujeito! Pretende-se trabalhar com uma rede não saudável de modo a transformá-la em rede saudável!
Neste modelo não nos prendemos a modelos prontos para trabalhar transtornos, e sim, focamos em processos transdiagnósticos! Assim, aumenta-se o foco em intervenções focadas no processo tais como esquiva experiencial, regulação emocional e flexibilidade cognitiva, que ganham mais importância do que os procedimentos tais como exposição ou dessensibilização.
O objetivo da terapia cognitiva baseada em processos é formar uma rede adaptativa, sem focar num diagnóstico, ou trabalhar com metas.
É uma mudança de paradigma, pois acredita-se que por meio dos processos, e das técnicas que se aproximam desses processos, consigamos atingir os nós que prejudicam o bom funcionamento de uma rede do sujeito.