Itapema
Psicologa em Itapema Psicologa em Itapema Psicologa em Itapema


Muitas vezes aquele comportamento que achamos que pode ser normal e que vai passar, pode ser parte da sintomatologia de um problema mais grave.

A característica essencial do Transtorno Desafiador Opositor  é um padrão recorrente de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil para com figuras de autoridade, que persiste por pelo menos 6 meses e se caracteriza pela ocorrência freqüente de pelo menos quatro dos seguintes comportamentos: perder a paciência, discutir com adultos, desafiar ativamente ou recusar-se a obedecer a solicitações ou regras dos adultos, deliberadamente fazer coisas que aborrecem outras pessoas, responsabilizar outras pessoas por seus próprios erros ou mau comportamento, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros, mostrar-se enraivecido e ressentido, ou ser rancoroso ou vingativo.

A fim de se qualificarem para o Transtorno Desafiador Opositor, os comportamentos devem ocorrer com mais freqüência do que se observa tipicamente em indivíduos de idade e nível de desenvolvimento comparáveis e deve acarretar prejuízo significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.

Os comportamentos negativistas ou desafiadores são expressados por teimosia persistente, resistência a ordens e relutância em comprometer-se, ceder ou negociar com adultos ou seus pares. O desafio também pode incluir testagem deliberada ou persistente dos limites, geralmente ignorando ordens, discutindo e deixando de aceitar a responsabilidade pelas más ações.

A hostilidade pode ser dirigida a adultos ou a seus pares, sendo demonstrada ao incomodar deliberadamente ou agredir verbalmente outras pessoas (em geral sem a agressão física mais séria vista no Transtorno da Conduta). As manifestações do transtorno estão quase que invariavelmente presentes no contexto doméstico, mas podem não ser evidentes na escola ou na comunidade.

Os sintomas do transtorno tipicamente se evidenciam mais nas interações com adultos ou companheiros a quem o indivíduo conhece bem, podendo assim não serem perceptíveis durante o exame clínico. Em geral, os indivíduos com este transtorno não se consideram oposicionais ou desafiadores, mas justificam seu comportamento como uma resposta a exigências ou circunstâncias irracionais.

Na dúvida, leve seu filho para fazer uma avaliação com um profissional qualificado. A faixa etária de maior ocorrência é antes dos 13 anos, porém, antes disso muitas vezes os pais não consideram haver um problema, e acabam procurando ajuda quando a criança/adolescente já tem cerca de 13 a 15 anos.

A Psicoterapia Cognitivo-Comportamental possui técnicas específicas para lidar com os pensamentos e sentimentos de adolescentes com este transtorno, bem como, apresenta comportamentos alternativos para o problema.


Compartilhe esta página!