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Você conhece alguém que tem muito sucesso, mas que se acha uma fraude? Ou, alguém que faz tudo com muita maestria, mas sempre acha que deixa tudo a desejar? Alguém que não acredita em si, mesmo que todas as evidências mostrem o contrário?

Para a Terapia Cognitivo-Comportamental chama-se isso de distorções ou erros cognitivos, ou seja, pensamentos com poucas evidências, que não possuem fatos que os corroborem, e por isso, não são verdadeiros, e sim, são desagradáveis de se sentir, embora úteis.

Distorções cognitivas são formas pelas quais nossos pensamentos podem se tornar tendenciosos. Como seres conscientes, estamos sempre interpretando o mundo e tentando entender o que acontece. Às vezes, nossos cérebros pegam “atalhos” e geram resultados que não são totalmente precisos. Diferentes atalhos cognitivos resultam em diferentes tipos de preconceitos ou distorções em nosso pensamento. Às vezes, podemos chegar a uma conclusão catastrófica; outras vezes, podemos culpar a nós mesmos por coisas que não são nossa culpa. Distorções cognitivas acontecem automaticamente,  não queremos pensar incorretamente, mas a menos que aprendamos a notá-las, elas podem ter efeitos poderosos, embora invisíveis, em nosso humor e em nossas vidas.

Apesar de não ser considerado um transtorno psicológico pela OMS, tem merecido atenção e cuidado pelas implicações sobre a saúde mental.

Ninguém em suas plenas faculdades mentais consegue se sentir satisfeito ao se imaginar sendo uma fraude, com pensamentos do tipo “Ninguém sabe quem sou realmente”, “Quando me descobrirem minha vida vai ruir”, ou ainda, “Sou uma farsa”. Mas pasmem, isso pode acontecer. Pessoas altamente proativas e realizadoras pegam atalhos e não acreditam naquilo que fizeram por merecer, como se as pessoas as vissem de uma forma muito superior ao que são.

Estranho não? Porém, cada vez mais comum e frequente, pessoas com grandes conquistas desmerecerem seus esforços alegando “sorte”. A consequência disso são práticas de autossabotagem, ansiedade, insegurança em relação a suas capacidades, sentimento de não merecimento a cargos, desqualificação de seus atributos e dependência de aprovação.

A síndrome do impostor pode ser indicativo de outros sofrimentos e pode vir a causar transtornos depressivos e de ansiedade.

Se você se identificou com alguns dos sinais relatados, não deixe de buscar ajuda profissional.

Imagem: canva

 


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