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Mesmo conquistando grandes espaços na sociedade, a sexualidade feminina ainda é vista como tabu por muitas pessoas. E o que dizer, então, de uma ninfomaníaca?

A palavra ninfomania vem da combinação de duas palavras de origem grega: mania significa loucura ou frenesi e ninfo, uma noiva ou, mais geralmente, uma donzela. Este termo se refere às entidades mitológicas semidivinas e femininas que povoavam as florestas do mundo greco-romano sempre em busca do sexo, as ninfas. O termo ninfomania serve apenas para a compulsão sexual feminina. Nos homens, o nome é satiríase.

A compulsão sexual é caracterizada por comportamentos sexuais exagerados, que podem trazer sofrimento para pessoa, pois afeta as outras áreas da vida, como a familiar ou profissional.

É um impulso, na qual a pessoa não consegue se controlar, vindo o desejo a pessoa pode, por exemplo, sair no meio do expediente para buscar um parceiro e ter a relação, bem como a masturbação, fazendo parte também da compulsão sexual. Perde muito tempo ao computador vendo filmes pornográficos, prejudicando, assim, outros compromissos. A  compulsão sexual afeta toda a vida, inclusive, a amorosa, pois nem sempre os parceiros correspondem.

É preciso ressaltar que uma mulher que gosta de fazer sexo não necessariamente é ninfomaníaca. O problema é quando a mulher não consegue controlar os impulsos.

A pessoa que gosta de sexo, gosta do prazer e de ver a parceira(o) sentir esse prazer também, respeitando seus limites e o momento de cada um, sem que isso afete ou deixe a pessoa irritada por não ter relação. Já a compulsiva não consegue se controlar, onde ela estiver vai querer saciar seu desejo antes de voltar a sua rotina, e nestas situações vale qualquer parceiro, pois a saciação está relacionada a ter vários parceiros diferentes também.

Os registros históricos de mulheres com excessiva vontade de fazer sexo não são de agora, porém, como não era bem visto qualquer vontade sexual vinda das mulheres, não se sabe exatamente até que ponto realmente era doença ou a compulsão era diagnosticada por moralismo da época.

Hoje, graças aos avanços nos estudos relacionados ao tema, sabe-se que o melhor tratamento é através da terapia cognitivo-comportamental, que visa entender o que leva a mulher ter esse comportamento e aprender a controlar os impulsos, conseguindo ter uma vida sexual mais saudável.

Quem sofre de comportamento sexual compulsivo não consegue ter controle sobre sua sexualidade, fazendo com que outras atividades e relacionamentos interpessoais  fiquem prejudicados.

Na maioria dos momentos seus pensamentos são tomados por desejos eróticos e a busca desenfreada por satisfazer os impulsos sexuais expõe o indivíduo a diversos riscos. Em ambiente de trabalho o descontrole pode levar à demissão. Com a constante troca de parceiros sexuais, o paciente fica suscetível a contrair doenças sexualmente transmissíveis.

Uma pessoa que não consegue ter uma vida normal devido seus impulsos sexuais necessita fazer um tratamento adequado para que possa ter uma vida sexual saudável.

A terapia citada acima ajuda a identificar os pensamentos e sentimentos relacionados ao sexo, para que a paciente consiga reestruturá-los e assim ter uma vida mais saudável.

Fonte Viva Clínica Terapêutica


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