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Para o economista inglês Paul Dolan, é fundamental unir prazer e propósito e cultivar as relações sociais. Para ele é possível criar felicidade, para tanto, para ser feliz  basta centralizar o tempo e a energia naquilo que lhe faz bem. Por isso, precisa-se distribuir melhor a energia da melhor maneira possível, pois quando se dedica muito tempo em algo, outras coisas, recebem menos. O economista coloca que é importante considerar a dimensão temporal da felicidade. Aceitar que em alguns momentos, precisamos abrir mão  da satisfação no presente em troca de mais felicidade futura. Um exemplo é um casamento que não esta dando certo e dará lugar ao divórcio. Pode causar incomodação e tristeza a curto prazo, porém, a longo prazo pode aumentar a felicidade dos adultos e dos filhos. Parar de fumar  e reformar a casa seguem o mesmo princípio, num processo de gratificação postergada. As atividades menos prazerosas do dia deveriam pelo menos ter um propósito.

As pessoas relatam que uma satisfação maior com a vida, pauta-se nas relações sociais bem estabelecidas. Todos os estudos chegam ao mesmo resultado. Estar perto de quem gostamos, amigos ou familiares, é especialmente prazeroso durante o lazer, mas no ambiente de trabalho, pode significar até uma significativa redução expressiva do risco de infarto.

A felicidade tem benefícios tais como: as pessoas ficam mais produtivas, menos doentes, são mais saudáveis, ajudam mais os outros e vivem mais.  Provoca um aumento de até 6 anos de vida. Um dos obstáculos a esta felicidade é a diferença entre o que realmente nos faz felizes e o discurso de que  construímos sobre o que deveria nos deixar felizes. As pessoas contam histórias de carreiras bem sucedidas, e temos a iniciativa de reproduzir. As vezes prestamos atenção nas narrativas e não prestamos atenção às experiências. É comum ficar num trabalho que não traz satisfação só pelo fato de ser glamouroso. Passamos muito tempo preocupados com o que achamos que nos faria felizes. Precisamos nos livrar disso, esse é o maior obstáculo.

Há muitas teorias sobre a felicidade, no entanto, percebe-se que até os estudiosos da Economia têm suas definições…Muito interessante o fato de um economista basear a felicidade nas boas relações e no fato de ser ter propósitos.

Vale a reflexão!

 

Fonte: entrevista com Paul Dolan, nas páginas amarelas da Veja de 15/07 de 2015.


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