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Tem se tornado cada vez mais frequente o adiamento da maternidade em função de vários fatores, os maiores deles a realização profissional e/ou a falta de um parceiro estável.  Diferente dos anos 80 e 90, quando os casos de gravidez na adolescência eram cada vez mais frequentes e crescentes, uma boa parte das mulheres de hoje primam por outras necessidades, optam por construir suas carreiras e buscam estabilidade financeira para só depois pensarem em maternidade.
O fato é que após alcançar seus objetivos profissionais, nem toda mulher está pronta para ser mãe, e ai se iniciam os conflitos, pois nesta fase da vida, cronologicamente o tempo está se esgotando.
Então como definir entre imposições sociais, aprendizado e desejo genuíno de ser mãe?
É realmente um momento difícil e angustiante, diante da urgência física e da insegurança emocial.
Não há certezas, não há seguros… cabe apenas reflexões a respeito de qual será o papel de uma criança na vida desta pessoa, quais expectativas existem acerca da maternidade, é um desejo ou uma resposta as cobranças da sociedade e da família? É um desejo, ou medo do arrependimento mais tarde?
São questões de difícil resposta para quem chega a maturidade sem ter sido mãe.
As razões para esta espera são muito pessoais, mas de forma geral cabe refletir que a mobilização para a maternidade deve ser interna, deve ser inteira, deve ser cercada de desejos e não de medos e obrigatoriedades, deve ser decisão e não falta de opinião.
Ser mãe é maravilhoso, mas também é possível ser feliz e completa sem a realização desta fase da vida, pois ser completa não significa ter tudo, mas sim ser realizada em tudo que se tem e se faz.

Fonte :www.psc.com.br


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