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O estudo teve como objetivo a investigação das memórias das crianças sobre a cirurgia eletiva a qual foram submetidas. O acesso às memórias de um evento como este pode elucidar os elementos implicados na vivência de tal processo. Participaram do estudo 20 crianças de ambos os sexos, com idades entre 6 e 12 anos, abordadas em domicílio, 15 dias após alta hospitalar, após a referida cirurgia. O material analisado foi o relato das crianças sobre o desenho obtido por meio da técnica do desenho-estória adaptada. O método de análise utilizado foi o da análise de conteúdo e da análise desenvolvimentista dos desenhos. Foram construídas duas grandes categorias: permanência no hospital e volta para casa. As crianças lembram com detalhes daquilo que vivenciaram e presenciaram no hospital durante o período de internação, e deste modo, as memórias retrataram a condição de hospitalização e cirurgia. Conclusão: Características individuais, idade, ansiedade, temperamento, resposta à dor vivenciada e experiência dolorosa prévia devem ser considerados na análise das memórias infantis. A atenção e cuidado dos profissionais de saúde numa abordagem integral e humanizada da experiência de hospitalização e cirurgia na infância minimizam os efeitos deletérios sobre a qualidade das memórias após cirurgias na infância.

Palavras-chave: hospitalização, crianças-cirurgia, memória.

 

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http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582014000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt


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