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A maioria das pessoas tem algum receio de freqüentar o consultório do dentista. Estima-se que 8% da população apresenta um quadro de ansiedade exacerbada em relação ao dentista, indo ao consultório com dificuldade, somente em casos de dor ou episódios agudos. Apresentam ansiedade de antecipação, antecipando que algo muito ruim possa acontecer.O medo acentuado da dor aumenta a sensação subjetiva da mesma. Podem estar presentes sinais fisiológicos de ansiedade, como aumento da freqüência cardíaca, respiração ofegante, sudorese, tremores, tensão muscular, entre outros. Pode ser provocada por acontecimentos anteriores consigo ou com outras pessoas, desinformação, medo do desconhecido, sensação de imprevisibilidade e outros. Porém, o melhor preditor para um quadro de ansiedade é a presença de outro quadro de ansiedade. Muitas dessas pessoas apresentam ansiedade em outras situações. Podem ter comportamentos obsessivo-compulsivos, serem portadores de transtorno de pânico, de outras fobias, de ansiedade crônica (um tipo de ansiedade caracterizada por preocupações excessivas e recorrentes), de ansiedade ou fobia social. A ansiedade frente ao dentista pode dificultar e muito o trabalho do profissional que deverá munir-se de paciência para a execução do mesmo. O que define uma fobia de dentista e a diferencia da ansiedade “comum”? A presença da evitação, da esquiva para escapar do mal-estar do estímulo fóbico e a exacerbada ansiedade de antecipação. Só de pensar em ir ao dentista estas pessoas apresentam intenso sofrimento. Na fobia dentária pode ocorrer um autêntico ataque de pânico do cliente ao adentrar a sala do profissional. Diante da situação a pessoa apresenta taquicardia, sufocação, ondas de frio ou de calor, sudorese, tensão muscular, pernas bambas. É acometido por violenta onda de terror e tem a sensação de que vai morrer, ter um ataque cardíaco, ficar louco ou perder o controle da situação. É uma das mais aterrorizantes sensações narradas pelo ser humano. Há casos de desmaio na cadeira do profissional. O medo apresentado é desproporcional à situação e reconhecido como tal, mas inevitável. A pessoa “sabe” mas não consegue “deixar de sentir”. Com a simples sugestão de uma consulta, a pessoa apresenta pensamentos desastrosos. Para evitar o sofrimento psíquico a pessoa não vai ao dentista, com evidente prejuízo para sua saúde bucal que muitas vezes apresenta sérios prejuízos. Entre os estímulos fóbicos mencionados pelos pacientes podemos citar a anestesia, vibração do motor, medo de injeção, anestesia, sangue, odor característico de materiais, roupa branca do dentista, entre outras. Algumas formas de odontofobia podem suceder a um ataque de pânico. A pessoa sente medo de “ter aquele medo de novo” e não ter como ser socorrida. Vale ressaltar que pessoas ansiosas tem a tendência de apresentar um ataque de pânico na cadeira do dentista, mas isso não caracteriza a Síndrome do Pânico, pois para se diagnosticar tal síndrome a pessoa precisa ter ataques nestes moldes por pelo menos 3 vezes em cerca de 4 semanas ou mais. Contudo, ataques de pânico podem ocorrer em qualquer pessoa, quando se deparam com situações que lhes amedrontem, assustem ou excitem. Existe tratamento, de modo que a pessoa consiga lidar melhor com as situações ansiogênicas, sem ter nenhum ataque de pânico associado.


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