Este livro ajuda na psicoeducação sobre a ansiedade na infância. Trata-se de um sentimento desagradável, que gera sofrimento, mas que pode ser entendido, aceito e manejado de forma saudável.

Através da leitura entre psicólogo e criança, a criança vai sendo psicoeducada sobre o que sente, encontrando formas de entende-la e manejá-la para diminuir o sofrimento que lhe é inerente. Os pais são fundamentais nesta fase. É utópico dizer que a ansiedade vai deixar de existir, o que acontece é que iremos psicoeducar as crianças, fazendo-as entender que a ansiedade é um sentimento desagradável, mas que pode ser entendido e sentido. A partir do momento que se aceita isso, a flexibilização cognitiva fica mais fácil de acontecer, ou seja, entender o medo, aceitá-lo e conseguir lidar com ele de uma forma mais saudável. Os pais são fundamentais neste processo, para acolher, não julgar, encontrar formas de validar este sentimento, estar presente e passar segurança para seus filhos. Incentivar a criança a falar sobre o assunto é importante, pois, a velha ideia de não falar para não estimular não procede, é falando sobre que poderemos entender e enfrentar. Aos pais é sugerido passar segurança, e fazer a criança acreditar que pode contar com eles sempre que precisarem. Deste modo, este livro surgiu como uma proposta para auxiliar a crianças a lidarem com a ansiedade, utilizando-se de estratégias de humor e diversão, mantendo a ludicidade, e dando sentidos a essas experiências cotidianas da infância.

 A história de Maria, uma menina muito ansiosa, traz comparações com o cotidiano da garotada e sugestões de tarefas terapêuticas.

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