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Muito comum ouvir de pais a frase “Agora quem manda aqui em casa é meu filho, não tenho mais vida, é tudo de acordo com o que ele quer”.  Correto? Não!! Errado! Mesmo que os pais afirmem que fazem isso para que seus filhos aprendam desde cedo que suas opiniões são importantes e valorizadas, este não é o caminho. Quando a criança tem o poder de escolher a música que toca no carro, as refeições, o lugar que sentam ou até mesmo a programação do final de semana, alguma coisa esta errada.

Essa preocupação bem intencionada pode acabar fazendo os pais mimarem demais seus filhos.  Você pode perceber que é mais fácil ceder às exigências do seu filho do que ouvir horas de choramingo e reclamação, ou que é mais fácil fazer uma tarefa você mesma do que fazer seu filho fazê-la corretamente. Se você faz essas coisas frequentemente, você pode acabar com uma criança mimada.

 

Uma criança não deve ter o poder de ditar a dinâmica familiar, e se isto acontece, é porque os pais permitem. Durante um período, que vai no máximo até os dois anos, a criança, por suas necessidades precisa ser o centro das ações (e não atenções), mas a partir desta idade, ela deve começar a perceber a existência do outro, e para tanto, encontrar o seu lugar.

Muito tem-se falado sobre um fenômeno chamado INFANTOLATRIA, no qual os pais esquecem suas vontades e passam a viver as vontades do filho. Isto tem consequências a longo prazo, pois a satisfação imediata das vontades gera adolescentes/adultos inseguros e ansiosos, que não sabem esperar e sofrem com isso, pois no decorrer da vida nem todas as nossas vontades serão realizadas de imediato. A criança que cresce com essa ideia tem maior tolerância à frustração, maior capacidade de aceitação, mais autonomia e segurança.

Na dúvida procure um profissional para lhe auxiliar.

 


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