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Muito comum nos consultórios, os pais confundirem o trabalho feito com base nos reforços, com a troca.

Adotamos uma abordagem na qual as crianças, ao invés de serem punidas, são instigadas a terem bom comportamento, e esse bom comportamento é reforçado, seja com elogios, pequenos presentes, que podem ir desde passeios a presentes materiais de acordo com a possibilidade dos pais. Numa técnica que chamamos de Economia de Fichas, negocia-se com a criança os comportamentos que ela deve ter (combinados juntamente com os pais), e à medida que soma-se um determinado número de dias com aquele comportamento, ela é reforçada por isso.

Então não é uma simples troca. Vai além de “Se comer tudo, vai ganhar sobremesa”, “Quando terminar a tarefa vai ganhar um adesivo da Peppa”, e por aí vai. Estes comportamentos, tais como: comer ou terminar a tarefa são obrigações da criança e na educação deve ser incutido isso nelas. Então isso não se trata de comportamento a ser reforçado. Nestes casos sim podemos dizer que ocorreu a troca pela troca.

Deste modo, quando se fala que tudo tem que ser na base da troca, deve-se entender do que se trata esta troca. Toda troca deve ter um objetivo claro, estar bem fundamentada no objetivo e definir o que é preciso fazer para se concretizar a troca.

Outro fator importante é o cumprimento do que se fala. Pais que prometem algo e não cumprem perdem a relação de confiança e incutem nos filhos que na próxima vez que os pais proporem uma “troca”, eles não farão a sua parte, visto que seus pais também não o fazem.

Em se tratando de trocas, tem que se prestar muita atenção, pois caso contrário, o resultado pode ser o inverso ao esperado.

Na dúvida procure um profissional para lhe ajudar!


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