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A disforia de gênero é uma condição caracterizada pelo desconforto persistente com características sexuais ou marcas de gênero que remetam ao gênero com o qual nasceu.

O objetivo do tratamento endócrino, psicológico e cirúrgico está em levar o individuo a se sentir mais confortável com sua identidade de gênero, aumentar seu bem-estar psicológico e atingir auto-realização. Frequentemente o tratamento inclui hormônios e cirurgia de redesignação sexual

Para alguns autores, a vivência de um gênero (social, cultural) discordante com o típico de um determinado sexo (biológico) não é compreendida como uma patologia ou como um transtorno, mas sim como uma questão de identidade, e por isso, muitos conhecem por transgeneridade.

O DSM-5 deixou de usar o termo transtorno de identidade de gênero e transgênero por não ser o termo médico correto, e assim usar o termo correto, disforia de gênero. No entanto, a transgeneridade ainda é considerada um transtorno de identidade de gênero pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde , CID-10, e, no Brasil, é essa classificação que garante o acesso à psicoterapia, terapias hormonais e cirurgias.

Os diagnósticos continuaram sendo estruturados por fases da vida: infância, adolescente e fase adulta. Dependendo da fase da vida, os critérios mudam. A infância terá indicadores diferentes dos apresentados para pessoas adolescentes e adultas. Entre os critérios para se diagnosticar uma criança como portadora de disforia de gênero, é necessário que se observe, de acordo com o DSM-5: desejo de pertencer ao outro gênero; forte preferência por cross-dressing; forte preferência por brincar com pares de outro gênero. Já para adolescentes e adultos, alguns dos critérios são: – Forte desejo de pertencer ao outro gênero (ou a algum gênero alternativo diferente do designado); Forte desejo pelas características sexuais primárias e/ou secundárias do outro gênero; Forte convicção de ter os sentimentos e reações típicas do outro gênero (DSM-5, 452-51:2013).

Segundo a OMS, existem evidências de que a incongruência de gênero não se trata de um transtorno mental, mas que ainda “há a necessidade de garantir atendimento às demandas específicas de saúde da população trans”, o que explica o fato de o termo não ter sido retirado totalmente da CID. Além disso, a Organização destaca que este é um passo importante para a redução do estigma e da discriminação em relação à essa população e para a garantia de acesso à saúde.

Devido à ansiedade, depressão, irritabilidade associadas à disforia, um profissional pode auxiliar neste processo de aceitação.

Fonte: DSM-5

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