Sim. Foi-se o tempo em que essa doença era considerada um mal apenas de adultos. Desde o nascimento, o indivíduo está sujeito à depressão. A origem pode ser psicológica – uma perda que não foi superada, como a morte ou separação da mãe – ou biológica. Neste último caso, por razões desconhecidas, o corpo passa a absorver em quantidade acima do normal a serotonina, um mensageiro químico do cérebroligado ao humor.
Deprimidos, os pequenos ficam sempre irritados, agressivos e sentem muito ciúme. Eles têm alterações no sono, dormem demais ou quase nada. Não querem saber de brincadeiras, principalmente se envolverem outras pessoas. Bebês deprimidos ficam atrasados em seu desenvolvimento, bem como no aprendizado de sentar e falar. O tratamento – psicoterapia, acompanhada ou não de remédios – é fundamental, já que elas ainda não têm maturidade para resolver o assunto sozinhas.
O preparo para lidar com situações do cotidiano é conquistado com o tempo, com a ajuda da mãe, e se a mãe for depressiva, a criança corre um risco maior de desenvolver essa doença.
No caso de qualquer alteração no comportamento de seu filho, procure orientação de um profissional habilitado e qualificado para uma avaliação. É melhor prevenir desde cedo, antes que o quadro da depressão se instale e prolongue por mais tempo.