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A terapia Cognitiva visa corrigir padrões distorcidos de pensamentos e comportamentos. O objetivo principal é detectar e alterar atitudes que restringem as atividades sociais, de lazer, profissionais e melhorar assim sua qualidade de vida, contribuindo para que o paciente desenvolva um maior sentimento de autoconfiança e independência para lidar com situações adversas de seu cotidiano.

As experiências pessoais nos levam a formar pressupostos sobre nós, sobre o outro e sobre o mundo. Tais pressupostos compõem nosso sistema de crenças que determinam o sentido que damos às ocorrências de nossa vida atual. Formam-se então os chamados pensamentos automáticos, em geral associados à emoções desagradáveis. Estes pensamentos interferem nas interpretações de experiências atuais, previsões sobre eventos futuros, ou lembranças de fatos passados. Estes pensamentos sempre são involuntários, automáticos, não passam por um filtro, e para tanto, ocorrem sem haver um pensamento funcional sobre o fato.Uma crença é um padrão extremamente estável e persistente que se desenvolve na infância e segue em elaboração durante a vida de uma pessoa.  Nós percebemos o mundo através de nossas crenças. Quanto mais antiga uma crença, mais engessada ela se encontra e mais difícil de modifica-la. Por outro, lado, de acordo com nossas experiências, as crenças podem se modificar ao longo da vida.
Crenças são cognições importantes em relação a nós mesmos e ao nosso  ambiente, as quais aceitamos sem questionar. Elas se auto preservam e são muito resistentes a mudanças. Um exemplo disso é uma pessoa que quando criança desenvolve uma crença que a faz perceber-se incompetente e raramente desafia esta crença, mesmo quando adulta.  A crença habitualmente não se modifica sem tratamento, mesmo um sucesso “esmagador” na vida de uma pessoa que acredita ser incompetente não é suficiente para rompe-lo. A pessoa está mergulhada no esquema de crenças. A crença luta por sua própria sobrevivência e com sucesso habitual. Mesmo que as crenças persistam, uma vez que estejam formadas, nem sempre o indivíduo tem percepção delas.
Habitualmente as crenças atuam de forma sutil, passam despercebidas, mas quando são acionados por eventos  explodem nossos pensamentos e emoções, que são dominados  por elas. Nestes momentos  é que as pessoas  apresentam emoções extremamente negativas e pensamentos disfuncionais que podem desenvolver vários transtornos e deste modo, cada transtorno tem seus pensamentos que lhe são inerentes. Na depressão por exemplo, a pessoa tem uma visão negativa do mudo, de si mesmo e do outro, tendo pensamentos do tipo: “Ninguém presta”, “As pessoas me decepcionam”, “Não vale a pena viver neste mundo”, “Eu não presto pra nada mesmo”….Em casos de transtornos alimentares, as pessoas tem pensamentos distorcidos sobre autoimagem, do tipo: “Só é bom quem é magro”, “Se eu for gorda, eu não presto pra nada mesmo”…e por aí vai, cada transtorno com seus pensamentos….
Deste modo, vale a pena analisar nossos pensamentos e ver de que forma eles estão alterando nossos sentimentos e emoções. Como são involuntários, automáticos, e fogem do nosso controle, é difícil identifica-los como disfuncionais. Na dúvida procure um profissional que possa auxilia-lo na reestruturação cognitiva.
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