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BULIMIA 

      A cada ano mais e mais adolescentes e jovens do sexo feminino (90% dos casos) são vitimadas de graves transtornos do comportamento alimentar, anorexia e BULIMIA, que muitas vezes colocam sua vida em risco. O mito e a procura do “corpo ideal” leva essas pessoas a fazerem “regimes” drásticos que desempenham papel fundamental no desencadeamento destes transtornos.

1. O que é bulimia ?

    Bulimia é uma grave alteração do comportamento alimentar, caracterizada pela presença dos ataques de comer, provocados por ansiedade e privação de alimentos (ingestão de grande quantidade de comida em um período curto de tempo, de forma compulsiva) e por comportamentos compensatórios (provocar o vômito, fazer exercícios de forma compulsiva, utilizar laxantes e diuréticos, fazer jejuns entre os ataques ou uma combinação destes métodos). Após o abuso alimentar a pessoa sente-se culpada, inadequada, e elimina o “excesso” através dos comportamentos descritos.

     Muitas vezes é difícil detectar a bulimia. A pessoa come compulsivamente , desintoxica as escondidas e mantém um peso normal ou levemente acima. A vergonha e a sensação de só ela ter o problema faz com que se isole e mantenha a doença oculta por anos a fio. Por isso procura ajuda por volta dos 30-40 anos, quando seus hábitos estão muito arraigados. A idade de maior incidência é a partir dos 18 anos, mas existem casos anteriores.

2. Quais são as conseqüências da bulimia?

     A bulimia pode prejudicar seriamente o organismo da pessoa, podendo levar à morte. Em raros casos há inclusive a ruptura do estômago. Os métodos compensatórios podem resultar em insuficiência cardíaca por déficit de sais minerais, como potássio. O vômito pode provocar desgaste do esmalte dos dentes, a introdução dos dedos na garganta gera ulcerações nas mãos. Ocorrem também a inflamação do esôfago,  intumescimento das glândulas salivares, irregularidades menstruais e diminuição do interesse sexual.

     Pessoas com bulimia podem apresentar dependência de drogas, álcool e furto compulsivo. Depressão ocorre em 50 a 75% dos casos. São mais vulneráveis a outros problemas psicopatológicos como pânico, ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo. Tais problemas, associados a tendências impulsivas, aumentam o risco de comportamento suicida. Apresentam baixa autoestima, sentimentos de desesperança e pavor de tornarem-se gordas. Os ataques de comer constituem maneiras inadequadas de lidar com stress, ansiedade e depressão.

       1 a 3% das jovens de 18 anos em diante são bulímicas.  Porém estes números estão sub avaliados. A incidência é muito maior do que os índices oficiais já que a bulímica pode permanecer sem ser notada por anos a fio, pois, diferentemente da anoréxica, apresenta peso normal ou levemente alterado.

       A Psicoterapia Cognitivo Comportamental pode ajudar no controle dos comportamentos compulsivos e compensatórios, com técnicas de autocontrole, e reestruturação cognitiva a respeito das crenças que permeiam o peso ideal.


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