Crianças podem ser ansiosas tanto por característica de sua personalidade como por consequência de eventos fortes em suas vidas como frustrações, sustos, ou até mesmo, morte de alguém, ou algum animal de estimação.
Os sintomas podem ser choro sem explicação, acordar no meio da noite com sobressalto, reações abruptas a pequenas coisas, mudanças nos hábitos alimentares, “manhas”, apego exagerado com um dos pais, medos sem sentido, dificuldades de concentração, dificuldades escolares, etc.
Existem as “ansiedades boas”, como no caso de esperar ansiosamente pela festa, a preparação da criança para uma festa. Não é necessário intervenção para estes casos. Mas para crianças que apresentam os sintomas mencionados acima é necessário conversar com a criança, oferecer acolhimento e caso os pais não consigam ajuda-la procurar um psicólogo.
A vontade de ser aceito, de fazer as coisas bem feitas, de não errar, de perder a festa, de não dar tempo para brincar pode causar inquietação, e em níveis mais elevados passa ser chamado de preocupação, medo ou pânico, conforme a intensidade. Para tanto, é preciso identificar o que a criança pensa, que a deixa ansiosa, e proporcionar-lhe caminhos que possam ser trilhados, nos quais não seja cobrada, e possa perceber que não é necessário conseguir tudo sempre.
Deste modo, observe o comportamento de seu filho, pois muitas vezes aquilo que chamamos de maus comportamentos pode esconder um comportamento de ansiedade, para o qual tem tratamento. O psicólogo cognitivo-comportamental, ajuda a criança a identificar seus pensamentos e sentimentos, de modo que possa torna-los mais funcionais de acordo com as suas consequências.
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