As fragilidades emocionais de uma pessoa podem se tornar tão intensas a ponto de desenvolver dependência em relação a outra pessoa. Esta pessoa pode até continuar dando o nome de amor para o que sente pelo outro, pode achar que ama demais, mas na verdade já deixou de ser amor no momento que a dependência se inicia. Amor significa troca saudável entre duas pessoas, quando uma pessoa passa a se comportar de forma a prejudicar o outro , na verdade, há uma confusão de sentimentos, mas com certeza não se trata de amor.
A pessoa que se torna obsessiva não consegue perceber, e muitas vezes até percebe uma intensificação de sentimentos, mas ela acredita que se trata de muito amor, pode até acreditar que o outro deva ser grato a este amor e dedicação e teria a obrigação de corresponder a tanta emoção. Mas o que ela acha que seria dedicação na verdade é obsessão.
Com muita cautela e respeito. Esta pessoa está sofrendo, não pelos motivos que ela acredita, como também a solução dos seus sofrimentos não seria o que ela gostaria (manter o outro a seu lado), mas sua percepção está tão contaminada pela obsessão que terá dificuldade em compreender a realidade.
Enquanto esta obsessão se manter esta pessoa exigirá correspondência da outra parte na mesma intensidade que ela. Isto não é possível. Mas caso ela entre em psicoterapia, é possível que supere estas dificuldades e volte a se relacionar de forma saudável.
A psicoterapia ajudará o paciente a identificar suas fragilidades emocionais, quando isto começou e também a desenvolver novos comportamentos. A Psicoterapia Cognitivo Comportamental possui técnicas pra ajudar o paciente a identificar seus pensamentos e sentimentos em relação as situações, e deste modo, poder identificar quais comportamentos mais adaptados poderiam ser utilizados.