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Normalmente quando ocorre uma gravidez, há toda uma preocupação e atenção para com a mãe. É ela quem leva o filho na barriga, quem sente o bebê mexer, quem recebe visitas e para quem as amigas fazem chá de bebê e querem ver a barriga e tals.

Ao pai cabe um papel secundário, e muitas vezes isto pode gerar um sentimento de confusão para ele, que não sabe exatamente qual é seu papel. É até uma questão cultural, pois nas próprias consultas médicas quando o bebê nasce o olhar do pai volta-se mais para a mãe, cabendo ao pai a função de comprar o remédio.

Claro que a mãe tem um papel diferenciado, a ela cabe muitas funções que não são pertinentes ao pai, a partir do fato de que ela é quem gesta a criança, quem tem licença maternidade, quem passa por um pós-operatório e com quem o bebê forma seu primeiro vínculo. No entanto, o pai também tem um papel fundamental, basta que ele tenha espaço e consiga entender que seu papel também é de suma relevância.

Deste modo, aí vão algumas dicas para  se criar uma relação de amor e confiança com o filho:

  • Dê espaço para o pai se relacionar com o bebê desde o dia do seu nascimento. Muitas mães não deixam nem os pais trocarem fraldas, subentendo que eles não sabem, sem nem ter lhes dado a oportunidade;
  • Deixe-o seguro, mostrando que vocês estão aprendendo juntos a serem pais;
  • Divida funções como trocar fralda, dar banho, brincar para fortalecer o vínculo entre eles;
  • Deixe os dois um pouco sozinhos, saia de cena e confie no cuidado dele;
  • Evite o duplo comando. Se não concordar com uma postura dele, discuta depois, sempre longe da criança.

Culturalmente, cabe ao pai um papel de provedor e à mãe um papel de cuidadora. Ao pai, cabe brincar com a criança, pois chega em casa e ela já tomou banho, pronta pra brincar e dormir. À mãe, cabe a função de educar, ou até mesmo, a chamada parte “chata”. Muitos não entendem porque os pais passam o dia fora e as crianças dizem preferir o pai. Papéis marcados e diferentes. Porém, não precisam ser tão estanques, podem ser unificados, para que ambos, pai e mãe possam conhecer e se responsabilizar por tudo simultaneamente.

 


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