Este artigo tem por objetivo apresentar uma pesquisa que procurou averiguar quais as mudanças percebidas no comportamento dos filhos por suas mães, decorrentes da preparação para a cirurgia, segundo dois modelos distintos de preparação. A pesquisa foi realizada com 30 participantes, acompanhantes de crianças com idade variando entre 6 e 12 anos, internadas num hospital infantil para a realização de cirurgia eletiva de pequeno porte. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujo procedimento incluiu duas entrevistas com os acompanhantes: depois da preparação pré-cirúrgica e depois da cirurgia. Segundo as mães, os resultados comprovam que em ambos os grupos as crianças apresentaram reações positivas e apresentaram-se mais calmas, ocorrendo superioridade do G2 em relação ao G1, em alguns aspectos relatados tais como: menos ansiedade, mais felicidade, menos dúvidas e menos dificuldades para dormir. Antes de receberem a preparação, as crianças expressaram indicativos de medo, angústia, além de estresse e ansiedade segundo relato das mães, e, portanto pode-se afirmar que a falta de informação de fato contribui para tal. As implicações práticas dos resultados deste estudo salientam a importância da preparação da criança e da família para as diferentes etapas de um procedimento cirúrgico, que vão desde a decisão de se fazer a cirurgia até os resultados após a sua preparação.
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