Desde o início do atual surto de coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19, houve uma preocupação diante de uma doença que se alastrou rapidamente em várias regiões do mundo. A realidade hospitalar mudou com a pandemia: visitas foram interrompidas, ou passaram a ocorrer virtualmente,as informações são transmitidas por telefone ou por reuniões on-line, e o contato físico e até mesmo os rituais de despedida foram inviabilizados, o que solicita o psicólogo para atendimentos emergenciais aos familiares. Sabe-se que a psicologia vem conquistando mais espaço no âmbito hospitalar, porém, percebe-se que estes profissionais vêm encontrando desafios para exercer sua função. Frente a uma situação como a da pandemia do novo coronavírus, os psicólogos não tiveram tempo para serem treinados para tal situação, o que os levou a buscarem respostas rápidas, precauções no manejo dos atendimentos e assistência aos casos suspeitos. A exposição direta à possibilidade do contágio, as poucas evidências sobre as melhores condutas a serem adotadas, trouxe como objetivo para este artigo a sistematização da prática da psicologia hospitalar no início da pandemia com suas possibilidades e limitações, visto que o contato constante com o sofrimento, a dor e a morte podem causar a estes profissionais um sofrimento constante para o paciente e seus familiares.
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