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Não existe uma idade exata para que a criança entenda o não, pois essa compreensão começa a ser passada para a criança a partir do momento em que é verbalizado para a mesma que existem regras, limites e que esta não deve ou não pode fazer uma coisa ou outra.

A compreensão do não começa a existir a partir do momento que é inserida pelos pais na vida da criança.

O não deve ser dito sempre que a criança apresentar um comportamento que seja inadequado; que os pais avaliem como sendo passível de impor limites e, esse limite, deve começar a existir desde que a criança nasce.

Inicialmente a criança não entende o não somente através da fala, portanto, deve-se sempre que se falar um não mostrar para ela, com exemplos práticos e reais, o que deve evitar fazer e oferecer uma alternativa adequada para mesma. Como quando a criança começa a comer na cadeirinha e joga toda a comida para fora, faz birra; nesse momento é necessário apresentar limite para esta criança e ensiná-la a comer adequadamente.

A criança começa a entender o não a partir da associação que faz do som da palavra com os gestos dos pais e a forma como se colocam diante dela.

Quando maiores, a partir dos 2 anos, já conseguem entender de forma mais clara o não. E, é muito importante, que sempre que um não for dito, seja esclarecido o porquê, suas consequências e apresentada uma forma alternativa adequada.

Além disso, é fundamental que os pais não falem “nãos” sem necessidade, demasiadamente, mas sim quando este realmente tiver dentro de uma situação coerente, onde seja possível para a criança entender o contexto, caso contrário ele perde o seu valor, torna-se corriqueiro não sendo possível também para criança identificar onde, quando e por que deve ou não evitar um comportamento ou outro.

Importante saber que mesmo a relação sendo diferente, como por exemplo, com crianças mais agitadas muitas vezes e necessário ser um pouco mais enérgico e com crianças mais dóceis, uma simples explicação já é suficiente, nunca se deve deixar de esclarecer o não, usá-lo com ponderação e, oferecer uma alternativa correta para que a criança desenvolva comportamentos adequados.


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